Contexto
O aplicativo apresentava avaliações abaixo da média, jornadas confusas e baixa aderência dos usuários. O desafio era criar uma experiência mais intuitiva, clara e funcional, alinhada tanto às necessidades reais dos usuários quanto aos objetivos estratégicos do banco.
Processo
O projeto seguiu uma abordagem centrada no usuário, baseada no Design Thinking e estruturada pelo modelo Double Diamond. As decisões foram guiadas por dados e por uma escuta ativa das dores e expectativas dos usuários, passando pelas etapas de descoberta, definição, ideação, prototipação e validação.
Cliente
Visa
Ano
2020
Duração
13 meses
Tipo
Mobile
Entregáveis
- Data analysis
- Benchmark
- Heuristic analysis
- User journey maps
- Effort vs. Impact prioritization
- Low and high-fidelity wireframes
- Conceptual UI design
- Interactive prototypes
- Usability testing
Etapas do projeto
Descoberta
Benchmark estratégico
Antes de qualquer decisão de design, foi realizada uma análise detalhada de benchmarking com aplicativos de bancos e cartões, nacionais e internacionais. O objetivo era identificar as melhores práticas de mercado, tendências de navegação e funcionalidades que mais geravam valor percebido pelos usuários.
Essa análise permitiu mapear padrões de usabilidade, comparar experiências e levantar oportunidades de diferenciação para o app Ourocard.
Análise comparativa
Para visualizar forças e fragilidades, as avaliações foram organizadas em gráficos radar, permitindo uma comparação clara entre as soluções analisadas em critérios como funcionalidades, design, performance e usabilidade.
Análise de reviews nas lojas (App Store e Play Store)
Foi também realizada uma coleta e análise das avaliações nas lojas. As notas atribuídas pelos próprios usuários foram comparadas para entender a percepção geral do mercado e evidenciar a necessidade de melhorias na experiência.
Definição e priorização
As informações coletadas foram organizadas em uma matriz de Esforço x Impacto, permitindo priorizar melhorias com maior valor e viabilidade técnica.
A partir da matriz, priorizamos a reformulação de jornadas críticas e recorrentes, como:
- Consulta e detalhamento de fatura
- Contestação de compras
- Ajuste e visualização de limite de crédito
- Liberação e bloqueio de cartão
Essa etapa foi essencial para alinhar a visão de UX com os times de produto e tecnologia, evitando desperdício de esforço e focando em entregas de maior impacto para o usuário.
Ideação e prototipação
Com as prioridades definidas, foram criados fluxos e protótipos de alta fidelidade, aplicando o design system do Banco do Brasil para garantir consistência visual e acessibilidade.
Onboarding e principais funcionalidades
Fatura e histórico de gastos
Experiência de primeiro uso (FTUE)
Ajuste de limite de crédito
Solicitação de cartão adicional
Criação de cartão virtual
Validação com usuários
As soluções foram validadas por meio de testes moderados, conduzidos remotamente via Google Meet, com protótipos navegáveis no Maze. O objetivo foi avaliar clareza, navegabilidade e facilidade de uso das jornadas-chave.
Perfil
Correntistas e não correntistas
Método
Qualitativo + Quantitativo
Participantes
20
Nota média
8,9
Os testes confirmaram a efetividade das melhorias e indicaram ajustes finos em microinterações, nomenclaturas e pontos de navegação.
“Achei mais completo que o atual.”
Homem53
“Interface simples, sem frescura, bem mais amigável, bem simples, gostei bastante.”
Mulher43
“Melhorou 200% em relação ao atual.”
Homem37
Insights e aprendizados
Elementos visuais precisam comunicar ação de forma clara.
Pequenas funcionalidades podem gerar alto valor percebido.
Combinar dados quantitativos com observação qualitativa é chave para boas decisões.
A ausência de tomadores de decisão nas etapas iniciais gerou desalinhamentos e retrabalho.

















































